Imaginem aquela exposição típica de crânios (de humanos e de macacos) organizados de forma crescente, geralmente utilizada para abordar a temática da evolução. Muito bem, agora imaginem crânios de cães, sim de cães, 5 crânios, igualmente organizados de forma crescente, agora imaginem que o primeiro é de um chiwawa e o último de um dogue alemão. Sigam o mesmo raciocínio que usaram para observar os primeiros crânios e digam-me qual a conclusão que chegam?
Os ossos ao contrário de uma famosa série da fox, neste caso não nos dizem muito, dizem muito pouco melhor dizendo. Várias espécies de macacos, humanos corcundas, anões, não revelam evolução entre si, como é óbvio, revelam sim diversidade.
quarta-feira, outubro 24, 2007
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6 comentários:
Vendo desse modo superficial tens toda a razão. À medida que a ciência avança vai descobrindo métodos mais sofisticados de análise. A genética, a química e a geologia intercalam-se nessas abordagens técnicas.
Existem duas formas: os antecedentes e os divergentes. Mendel organizou experiências com ervilhas em que demonstrou a teoria.
Darwin usou tentilhões.
N9,
Desta perspectiva faz todo o sentido. Um texto simples, engraçado e, até certo ponto, esclarecedor.
Um abraço.
A diversidade faz parte da evolução; caso contrário, seriamos todos iguais.
zé, a questão em causa é que os pseudo-estágios evolutivos, são apenas diversidade de estágios estacionários.
Sem nunca esquecer que toda esta informação não é conclusiva, será sempre especulativa. Infelizmente temos asistido a uma constante ultilização da teoria sob a capa de verdade adquirida. E isto tem danificado a reflexão do leigo.
Na verdade essas capas não são tidas como verdades mas sim como um paso à frente numa hipótese. O que acontece nesses artigos é que os autores referam-se à hipótese incluindo a nova descoberta. Obviamente que vão escrever como se ela fose a solução. Só assim se podem verificar alguns erros por corrigir e, só assim, se devem elaborar artigos científicos.
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