quarta-feira, dezembro 03, 2008

A Revelação

Nunca ninguém viu Deus. Mas o seu Filho único, que vive na intimidade do Pai, no-lo revelou.1

Deus não nos deixou ao sabor da teologia natural, apesar desta nos indiciar Deus, a melodia desta teologia escuta-se distintamente. Todavia nunca vimos Deus e na verdade não o podemos ver sequer, afinal Ele é Espírito, no entanto para o nosso eu o argumento ontológico é distante, não queremos um Deus como uma causa distante apenas, mas como alguém perto, "visível", não como prova mas por necessidade. Não uma necessidade para crer, mas para viver.

Afirmo hoje o que tem sido afirmado já há muito, ninguém pode ver Deus, mas Jesus o revelou. Jesus Cristo é a maior prova de Deus, é o Emanuel, o Deus encarnado, não houve prova mais evidente, Deus não se fez num amuleto, nem num espírito translúcido, fez-se naquilo que o Homem poderia entender melhor, num Homem! Não há desculpa. A prova é a mais arrojada, é a mais evidente, a mais perfeitamente cognoscível, não pode haver maior exigência para prova de Deus.
Pudemos ouvi-lo, falar com Ele, tocar-lhe, receber dádivas d'Ele, pudemos matá-lo e vê-lo ressuscitar e ainda hoje podemos senti-lo intervir na nossa vida e se seguirmos os seus mandamentos ver um mundo a ser restaurado a pouco e pouco.

Não há prova mais clarividente, que se pode pedir mais? que se pode objectar mais? A prova está aí, é Jesus. Deus existe. Exprimenta, é a única coisa que posso dizer-te. E deixa-me dizer-te que nunca serás um verdadeiro agnóstico sem experimentares primeiro pedir para Jesus Cristo fazer habitação no teu ser, ninguém diz que não há prémio no concurso sem ver as rifas todas.
Reitero, Expriementa...


1Biografia de Cristo (evangelho) segundo João (seu discípulo), capitulo 1, verso 18.


1 comentário:

Unknown disse...

Muito bom o desenvolvimento, ..., principalmente a conclusão, a maneira instigante com a qual teceu o argumento!

É sempre bom rever nossos conceitos e modo de argumentar...
Vlw...