sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Não.

Não ao aborto, mais que argumentos, a vida.
Não há despenalização, matar é crime.

17 comentários:

Dário Cardina Codinha disse...

"não há despenalização"?? isso é uma afirmação segura? penso que não. Bem, a realidade é que o Sim ganhou. Poderemos, então, reformular a afirmação e dizer: "Há despenalização"

http://o-outro-universo.blogspot.com/

natenine disse...

Ups... o que eu queria dizer era:
Não à despenalização. E Há despenalização sim senhor! Escusado será dizer que também há liberalização.

Dário Cardina Codinha disse...

Lamento dizer mas acabaste de dizer um pleonasmo: não há despenalização e há liberalização.
Despenalização indica uma liberalização, visto não haver penalização para o acto, logo a pessoa será livre de o fazer.
2ºponto: acabaste de te contradizer. no post dizias ou melhor, querias afirmar um Não à despenalização, agora vens dizer no comment que sim senhor, há despenalização. Em que é que ficamos?

PS - respondi ao teu comment do meu blog

Dário S. Cardina Codinha

http://www.ualg.pt/nebi/
http://www.o-outro-universo.blogspot.com
http://groups.msn.com/Biotecnologia-Portugal

natenine disse...

A questão é o português, agora concentrado:

Eu digo não à despenalização. o que é certo é que ela existe, logo não me contradigo.
Em suma:

Há despenalização (infelizmente), porém eu digo não à despenalização, porque sou contra.
Entendidos?

Dário Cardina Codinha disse...

mesmo assim.... ai esse português...bom, é uma das duas opiniões que se pode tomar (para além daquela que diz "vou pensar". Pois bem, há despenalização e acho que é bom no sentido em que as mulheres deixam de fazer um aborto sem condições pondo em perigo a vida delas, com despenalização o Estado vai dar condições de higiena. Mais, sem despenalização uma mulher violada teria de ir a tribunal e muitas vezes ter que "dar à luz" um filho fruto de uma violação (gostavas que fosse o caso da tua namorada?). Há que pensar nos casos como se fossem os nossos pois quando nos toca o assunto já não é tão linear... sem falar de uma gravidez de risco pondo em "cheque" a vida da mulher e/ou do filho. O deixar de trabalhar para tratar duma criança sem ajudar de ninguém, baixar drasticamente a qualidade de vida, passar a viver com trocos. Bom, são apenas alguns exemplos de toda uma panóplia deles, em que cientistas conceituados deram uma opinião podisiva (falo de cientistas pois é a minha área).

Dário S. Cardina Codinha

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natenine disse...

O apelo à autoridade não me convence, os cientistas são os cientistas e eu não tenho necessariamente de seguir o que eles dizem, até porque tu bem sabes que no ramo da ciência existem cientistas que defendem uma coisa e outros que defendem alguma coisa oposta.

Quanto aos argumentos, se não queres falar numa gravidez de risco então não falamos. Quanto ao filho é uma situação utópica, mas não está posta de lado, obviamente. Como já deu para perceber sou a favor da vida e nenhuma situação me demoverá deste fundamento, a não ser outra vida.
Considero a situação da violação uma situação complicada, mas aborto não, se não há dinheiro um orfanato terá todo o gosto em aceitar o bébé, se achas esta solução débil, matá-lo seria muito mais débil.

Além do mais esta situação é puramente ética, não sei qual foi a ideia de apelar a argumentos de cientistas para falar do assunto... Não achas que era melhor um psicólogo, um filósofo, um sociólogo, etc...

Anónimo disse...

Ai N9 esse Português, as homófonas são mesmo aborrecidas! Dá sp jeito distinguir HÁ de À e de AH! ... De contrário surgem mal-entendidos.
Embora respeite o que foi dito pelo Dário, apenas posso concordar com o que tu disseste, com o respeito pela vida humana, foi Deus que a deu e só Ele a pode tirar, quando Ele quiser.
E sabes, tenho conhecido ex-abortos que são hoje a alegria dos seus progenitores, e mães que depois de terem feito 2 ou 3 jamais conseguiram engravidar!
Deus te abençoe.

Dário Cardina Codinha disse...

Creio que estamos numa situação de parcialidade devido a uma crença. Os exemplo que sitaram são vagos. Poderei também dizer que há mães que nunca recuperaram de crianças que tiveram; famílias que não têm dinheiro para se sustentar devido ao filho deficiente e vegetal. Sabes o sofrimento de teres um filho dentro de ti que é fruto de um acontecimento traumático e que, ao olhares para a tua barriga, vais-te lembrar sempre desse sofrimento?
Há uma solução: as pessoas que dizem Não vão tomar conta dessas crianças e pagar os custos adjacentes enquanto os pais continuam a trabalhar.

podes-me dar um exemplo (daqueles que não deste) sobre a tua frase: "no ramo da ciência existem cientistas que defendem uma coisa e outros que defendem alguma coisa oposta."? Porque isso é muito vago, gosto de exemplos concretos.
E porque não apelar aos argumentos de todos e ver os mais fiáveis, sérios e respeitosos? Estudo biotecnologia, genética, cosmologia, bioética gosto muito de ler artigos de filosofia e psicologia.... já são quatro áreas em que posso ter uma opinião própria e não decorada, ou seja, construí-la devido aos meus próprios conhecimentos.

ouvi há pouco tempo uma mulher a dizer: "a minha vizinha não consegue engravidar e há pessoas do outro lado do mundo que fazem abortos". por momentos pensei que fosse uma piada dos "Gato Fedorento" quando reparei que era mesmo uma notícia... o que tem a ver uma coisa com a outra? "não deites a comida fora, há pessoas a morrer á fome" o que tem a ver? Vou-lhes dar o que tenho no meu prato? acho que falta uma abertura de mentalidade e prespectiva global sobre o funcionamento das coisas.

Dário S. Cardina Codinha
http://groups.msn.com/Biotecnologia-Portugal
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natenine disse...

Dário, se quiseres falar de todos os os teus argumentos acerca do "Sim" ao aborto, estás à vontade...
Eu vou fazer-te uma pergunta, acerca desta temática: Tu sabes o que é ter dentro de ti o fruto de um acontecimento traumático? Ora nem eu nem tu sabemos, como tal de experiência sabemos o mesmo, digo eu...
Ora é uma situação complicada, como já disse, mas porque é que tem de sofrer o feto? Afinal se existe um que não teve culpa foi ele. A mãe desse bebé demonstra grande amor por algo que vem de dentro de si aceitando-o como filho.

Não sei porque achas vago...basta uma visão supercial e sempre se vêm mini rivalidades entre cientistas, mas também existem maxi-rivalidades, tomemos o exemplo da origem da vida:
-Richard Dawkins acredita numa evolução biológica vinda do nada.
-Arthur Peacocke acredita numa evolução teista, na qual Deus criou a base e depois a partir dessa base então surgiu a evolução biológica
-Duane Gish é é defensor do Design Iteligente, ou seja, Deus criou tudo.
(não vamos discutir estas ideologias neste post, aguardamos para um outro, que este fique reservado a falar-se do aborto.)

Acho que essa senhora só demonstrou uma realiade deprimente e não insinuou que que as outras pessoas pudessem de alguma forma mandar os bebés para dentro da barriga daquelas que não podem ter (tomando a metáfora do pão), acho que estás a fantasiar...

Anónimo disse...

O q eu citei é fruto de uma convicção enorme e produto de uma experiência real, porque sou mãe e por conhecer a realidade de amigas, colegas, entre leituras e afins. Mas estou a adorar o empenho e a exaltação na discussão de uma temática relacionada com as mulheres. Segundo os defensores do SIM, quem manda no corpo da mulher é ela, é por isso que eu mando no meu, mas acima de mim Deus, que controla a nossa vida, mesmo a daqueles que não acreditam nisso!
DVA

Anónimo disse...

Com ou sem leis, o aborto será sempre uma penalização para quem o pratica! O sentimento de culpa fica lá para sempre. Não é o mesmo que extrair um dente, ou um rim!
sabemos que foi posto fim a uma vida e por muito "liberais" que sejam os governantes, hospitais, os familiares a própria progenitora, há (com H) alguém que foi impedido de viver e isso é um crime!

LutheringLutero disse...

oh dário, este é pa ti:
Vê se aprendes a escrever na tua língua materna antes de emendares o dono do blog. Apesar do currículo que fizeste questão de desbocar por estas bandas, um cientista também deve saber escrever português; ou só sabes falar sobre aquilo que lês (genética, biologia e mais essa PANÓPLIA de coisas)? Para quem diz ter opinião fundamentada tens de deixar de mencionar cientistas superiores, já que és um dos grandes!!! Deixa lá, eu tb sou de ciências, conheço bem as vossas manias.

"Não matarás", by Deus

Dário Cardina Codinha disse...

achei extremamente engraçado o carácter insultivo do ultimo comment. Uma pergunta para todos: O feto sente? é verdade que há muitas teorias acerca do nascimento do Universo e dos animaizinhos mas isso é outro tema.
Gostaria de referir que o erro do natanael foi mesmo um erro de semântica e está, como é óbvio perdoado e esquecido.
Há muitos "porque sim" e muitos "porque não", cada um tem a sua opinião e é positivo que a defenda sabendo fazer críticas construtivas e não ofensivas.
Há um tempo ouvi na televisão dois comentários muito cómicos em relação à mesma pergunta:
P - "Porque é dessa opinião?"
C1 (do NÃO) - "porque somos a favor das mulheres"
C2 (do SIM) - "Porque somos a favor das mulheres"

LutheringLutero disse...

Tens razão pah, não te devia ter ofendido, mas se o sentiste , foi porque te encaixou bem. Mas devias pensar nisso antes de escreveres críticas não construtivas usando a opinião de outros. É verdade, cada um tem a sua opinião, apesar de muitos pensarem através de outros. É preciso é respeito, e o meu ponto de vista não respeita o aborto. Abraços e palhaços

natenine disse...

Finito aos comentarios corrosivos, o blog não tem esse intuito de maneira nenhuma. Acabou.

Dário Cardina Codinha disse...

Eu não espelhei a minha opinião em outras opiniões, muito pelo contrário, usei outras como fundamento da minha, o que é muito diferente. Qual é a diferença? É o sentido da autocrítica, o ter já algum conhecimento sobre o assunto e o ter participado já em várias discussões. Mas há, ainda, quem as confunda.
Quando alguém te ofende e te sentes ofendido é porque te assenta bem? Não brinques, por favor. Quando reparas que alguém te ofende é porque reparas na maneira absurda da afronta e da crítica não usada no setido próprio.
Ele são soube respeitar a minha opinião nem a dele pela maneira como escreveu.
Por curiosidade estou a começar a fazer um estudo sobre pessoas que tenham vários tipos de opinião dobre um tipo de assunto e a maneira como reagem e algumas destas pessoas dão-me uma ajuda, fico agradecido. Começo a ver que a minha teoria começa a dar resultado :)

Anónimo disse...

Genial, nasceu um teórico!