Músculos das orelhas, dentes do siso, apêndice, pelos corporais, mamilos masculinos, coccix, e poucos mais são exemplos daquilo a que hoje em dia se chamam órgãos vestigiais. Os órgãos vestigiais são aqueles órgãos que, segundo a teoria da evolução, perderam a sua utilidade (ou perderam quase de forma absoluta a sua utilidade) ao longo do tempo uma vez que pertenciam a um animal ancestral e não mais são necessários, mas será que os órgãos vestigiais são uma prova da teoria daevolução? Penso que não.
No passado os evolucionistas julgavam haver cerca de 180 órgãos vestigiais, hoje em dia o número diminuiu muito, por exemplo, dantes considerava-se o timo um órgão vestigial, neste momento sabe-se que ele tem uma função importante na produção de linfócitos T. Portanto presumo que não devemos dizer taxativamente que um órgão não tem utilidade e muito menos que isso prova evolução, na verdade se dissermos taxativamente que um órgão é vestigial paramos a investigação do mesmo o que é mau. Um órgão que também se chama vestigial é o apêndice, uma vez que se pensava não ter utilidade e devido à diminuição de tamanho em relação a outros animais. Usar a diminuição de tamanho como prova para órgão vestigial é uma proposta muito duvidosa, uma vez que segundo o relato evolucionista, também o crânio e as narinas, por exemplo, têm vindo a diminuir o seu tamanho no Homem e não é por isso que consideramos vestigiais estes órgãos. A respeito da utilidade do apêndice, recentemente descobriu-se que afinal tem uma utilidade pelo menos, a sua utilidade está relacionada com a população de bactérias que habita e ajuda o sistema digestivo.
Mas considerando que existem realmente órgãos que não têm utilidade, porque é que eles são vestígios da evolução? Porque é que não podem ser órgãos que simplesmente perderam a utilidade? Calculo que isso derive das acepções com que se possa partir para os factos.