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quarta-feira, outubro 15, 2008

Orgãos Vestigiais?

Músculos das orelhas, dentes do siso, apêndice, pelos corporais, mamilos masculinos, coccix, e poucos mais são exemplos daquilo a que hoje em dia se chamam órgãos vestigiais. Os órgãos vestigiais são aqueles órgãos que, segundo a teoria da evolução, perderam a sua utilidade (ou perderam quase de forma absoluta a sua utilidade) ao longo do tempo uma vez que pertenciam a um animal ancestral e não mais são necessários, mas será que os órgãos vestigiais são uma prova da teoria daevolução? Penso que não.
No passado os evolucionistas julgavam haver cerca de 180 órgãos vestigiais, hoje em dia o número diminuiu muito, por exemplo, dantes considerava-se o timo um órgão vestigial, neste momento sabe-se que ele tem uma função importante na produção de linfócitos T. Portanto presumo que não devemos dizer taxativamente que um órgão não tem utilidade e muito menos que isso prova evolução, na verdade se dissermos taxativamente que um órgão é vestigial paramos a investigação do mesmo o que é mau. Um órgão que também se chama vestigial é o apêndice, uma vez que se pensava não ter utilidade e devido à diminuição de tamanho em relação a outros animais. Usar a diminuição de tamanho como prova para órgão vestigial é uma proposta muito duvidosa, uma vez que segundo o relato evolucionista, também o crânio e as narinas, por exemplo, têm vindo a diminuir o seu tamanho no Homem e não é por isso que consideramos vestigiais estes órgãos. A respeito da utilidade do apêndice, recentemente descobriu-se que afinal tem uma utilidade pelo menos, a sua utilidade está relacionada com a população de bactérias que habita e ajuda o sistema digestivo.
Mas considerando que existem realmente órgãos que não têm utilidade, porque é que eles são vestígios da evolução? Porque é que não podem ser órgãos que simplesmente perderam a utilidade? Calculo que isso derive das acepções com que se possa partir para os factos.

sábado, junho 28, 2008

O Programa do Filipe

Xy3 - Duas rectas paralelas nunca se intersectam não é?
Xy4 - Precisamente
3 - Mas essa é uma verdade que não se alcança pela experimentação não é?
4 - Sim, rectas são um conceito abstracto, no mundo natural não encontramos nada de idêntico que nos possa levar a uma verificação.
3 - Sendo assim como podemos garantir que isto que disse de início possa ser verdadeiro?
4 - De facto, é devido à lógica, um atributo que está com o ser humano e que é impossível contraditar, o pensamento filosófico e matemático baseia-se nisto.
3 - A lógica é exclusivamente humana?
4 - De facto o raciocínio dedutivo propriamente dito até hoje só foi encontrado no ser humano. Se mostrar um rebuçado a um chimpanzé e de seguida o agarrar e trocar esse rebuçado de mão de forma a ludibriar o animal e de seguida abrir a mão que não tem o rebuçado, o animal em questão não entenderá que o doce está na mão fechada.
3 - Mas não são os macacos capazes de decorar sequências de números?
4 - Sim, porém isso não se trata de raciocínio dedutivo, raciocínio dedutivo seria ele saber resolver uma equação, mesmo que simples, e ainda que não apresentada na forma de cálculo, como o jogo do rebuçado que falei.
3 - Nesse caso eles têm boa memória mas não têm raciocínio lógico.
4 - Precisamente.
3 - Como é que o ser humano adquiriu este sentido? Terá sido através da evolução?
4 - Bom, esse raciocínio não se conclui por métodos dedutivos, mas sim por indutivos, a indução é frágil, porque parte de uma observação restrita e a aplica na generalidade.
3 - Mas, desculpe interromper, alguém já observou evolução propriamente dita?
4 - A única coisa que nós podemos observar são os animais que temos, e alguns poucos fosseis, mas nada nos prova directamente evolução.
3 - Nesse caso é um raciocínio indutivo com muito poucos alicerces, parece quase um palpite.
4 - De facto podemos ver algumas mutações em colónias de bactérias, isso faz-nos crer, lá está indução, que por serem muito mais pequenas as bactérias evoluam mais rapidamente que os humanos, logo a evolução humana demoraria muito mais tempo.
3 - Seguindo o mesmo raciocínio indutivo eu devo acreditar que se uma bactéria que em poucos dias se adapta e transforma, passados alguns anos e após milhares de gerações de bactérias eu deva ter lá algo parecido com aquilo que a evolução nos retrata, porém não é o caso.
4 - Sim a evolução ainda é uma indução muito frágil, é como um desenho de ligar pontos em que só temos o primeiro, o último e dois ou três intermédios perdidos.
3 - Existe alguma alternativa viável?
4 - Existe uma corrente também indutiva que diz que em vez de evolução, cada espécie foi criada por um Ser Poderoso.
3 - E esse Ser Poderoso também criou os microrganismos patogénicos?
4 - Depende da religião.
3 - Como assim?
4 - Se você for panteísta e acreditar que esse Ser é tudo e todos, então Ele nem propriamente criou mas vai se criando a Ele mesmo, tanto as coisas boas como más, Ele é a evolução até. Se você for por exemplo Cristão, Deus apenas criou os microrganismos saudáveis, porém após a queda do Homem, do pecado, estes sofreram maldição.
3 - Um castigo?
4 - Para um céptico sim, para um crente uma consequência de um acto.
3 - E para si?
4 - Eu não sei.
3 - Não existe mais nenhuma alternativa? De onde veio a lógica então?
4 - Devemos avaliar a versão mais viável, existe mais uma ideia, mas é menos viável, dessa não precisamos, que é a panspermia.
3 - Ah! Extra-terrestres trouxeram a inteligência à terra? Isso não será apenas uma fuga? Quem criou os extra terrestres?
Jorge - Filho desliga lá esse programa gerador de debates fictícios, já me está a fazer pensar demasiado na vida, e além do mais quero dormir!
Filipe - Tudo bem pai, tenho que comprar da net o Xy5, é mais inteligente.
Jorge - Poupa-me... Amanhã falamos.

terça-feira, março 04, 2008

Impossibilidade do "Aparecimento" da Primeira Célula

"Se fizermos uma experiência num tubo estéril e colocar-mos lá alguns fluidos com sais certos, com um equilíbrio perfeito de acidez e alcalinidade, à temperatura correcta, as condições perfeitas para um célula viver e colocar lá dentro uma célula viva. Esta célula está viva e tem tudo o que precisa para viver. Agora pego numa agulha estéril e pico aquela célula e todo o seu conteúdo escapa para o tubo de teste. Tens neste pequeno e engraçado tubo de teste todas as moléculas necessárias para uma célula viver, não só as partes das moléculas mas as moléculas em si. E não consegues criar uma célula viva com o que tens. Não podes voltar a juntar o Humpty Dumpty 1. Então o que te faz pensar que uns quantos aminoácidos dissolvidos no oceano te vão dar um célula com vida? É completamente irrealista!"

Jonathan Wells - Biólogo
(Estraído do documentário A Case for a Creator)


___________________

1 Humpty Dumpty trata-se de uma personagem imaginária que é uma espécie de homem-ovo. Esta personagem estava em cima de um muro, depois caiu e ninguém mais o conseguiu voltar a pôr de pé.


domingo, janeiro 06, 2008

Autonomia

A Etimologia diz-nos que a palavra autonomia, deriva do grego autós (próprio) + nómos (lei), ou seja, autonomia diz respeito a cada individuo, está associado à individualidade.
A partir de que ponto alguém se torna autónomo? Quando adquirimos autonomia? Esta individualidade de escolher, de viver, etc.
Apenas o que é gerado tem autonomia, por outro lado apenas seres autónomos podem gerar seres autónomos1. Se a frase anterior for verdadeira, então os seres vivos nunca vieram a existir por meio da evolução, mas tiveram que ser criados*, caso contrário nunca poderiam e nunca poderíamos ser autónomos.
Desta forma, se a evolução é verdade, então ninguém é autónomo e todas as acções não são feitas realmente por nós, mas pelo andar do cosmos. Se a teoria da evolução é verdadeira por favor libertem todos os assassinos, ladrões, violadores e pedófilos, eles não são autónomos, quem está a fazer tudo isto é ninguém, chamam-lhe acaso. Se acreditamos na teoria da evolução então quem melhor expressou o estado do homem e do mundo foi Jean Paul Sartre expressando a ideia de que o homem é uma piada trágica num contexto de total absurdo cósmico.

*
A verdade é que o homem foi criado e não gerado, mas Deus criou um homem gerado (com todos os atributos de um homem gerado), com capacidade de gerar, pois Deus não criou uma criança, mas um homem, Adão. Logo depois criou uma mulher e não uma menina. Criou seres autónomos.

1 alteração feita passado algum tempo

domingo, novembro 04, 2007

De Sapo para Príncipe

Segundo o relato evolucionista da origem da vida, os sapos, tendo em conta vários estágios de tempo prolongados, acabaram por se tornar pessoas, e algumas destas pessoas se tornaram príncipes, as únicas diferenças em relação à fábula popular é mesmo o beijinho da princesa e o tempo decorrido.
Na verdade a teoria da evolução das espécies, mais propriamente o darwinismo, não passa de uma conjectura que quer com base num pensamento naturalista, incutir um restiling da fábula que ouvimos quando éramos pequenos, como verdade absoluta. Se assim não fosse ela não seria a única ideia a ser leccionada nos ensinos escolares, sejam básico, secundário ou superior.
Como quero que este post seja um assessório de um conhecimento mais técnico e profundo acerca desta temática, recorro a um artigo em pdf o qual partilho desde já (artigo).
Se tiverem vinte minutos disponíveis deliciem-se com esta espécie de debate (parece-me que é uma transcrição de um debate em vídeo), muito bem escrito e traduzido, o qual põe a nu os pontos paradoxais do darwinismo, mostrando que esta ideia é uma teoria que não deve ser creditada.
De uma forma acessível peritos na matéria (com distintos pontos de vista) abordam a temática a qual acaba por ser conclusiva. Pode resumir-se a um simples silogismo:

Ou os seres vivos apareceram do nada e ao acaso, indo aos poucos evoluindo até se tornarem naquilo que existe hoje, ou um Projectista (Deus) é o único responsável pela origem da vida e das espécies no seu estado actual. (a)
A teoria da evolução é uma ideia insustentável e contraditória,
logo é concludente que só podemos aceitar um Deus como autor auto-suficiente de toda o tipo de espécie.



(a) Existe apenas uma outra opção conhecida, que se chama panspermia, mas esta diz respeito à origem da vida unicamente, e este documento diz muito mais respeito à origem das espécies.
Todavia se alguém acredita nesta ideia, gostava de a conhecer.


quarta-feira, outubro 24, 2007

Os ossos?

Imaginem aquela exposição típica de crânios (de humanos e de macacos) organizados de forma crescente, geralmente utilizada para abordar a temática da evolução. Muito bem, agora imaginem crânios de cães, sim de cães, 5 crânios, igualmente organizados de forma crescente, agora imaginem que o primeiro é de um chiwawa e o último de um dogue alemão. Sigam o mesmo raciocínio que usaram para observar os primeiros crânios e digam-me qual a conclusão que chegam?
Os ossos ao contrário de uma famosa série da fox, neste caso não nos dizem muito, dizem muito pouco melhor dizendo. Várias espécies de macacos, humanos corcundas, anões, não revelam evolução entre si, como é óbvio, revelam sim diversidade.