segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Porporcionalidade da Nacionalidade em Relação à Religião

Existem pessoas que dizem que consoante o sítio onde determinada pessoa nasceu, essa pessoa tem maior tendência a adquirir a religião predominante nesse determinado lugar, creio que podemos concordar. Não posso todavia concordar que alguém se torna seguidor de determinada religião unicamente por causa do contexto onde nasceu. É certo que enquanto não se dá abertura a alternativas, caso dos países islâmicos, qualquer individuo tende a aceitar como caminho para a sua libertação espiritual o caminho que conhece, ou dentro os que conhece. É certo que não podem existir Cristãos sem conhecer sequer quem é Cristo.
Eu sou Cristão não porque nasci no Ocidente, embora possa ter sido influenciado por isso, mas o Ocidente está aberto a tudo, existe liberdade religiosa, inclusive liberdade de professar que não aceitamos religião alguma. Desta forma não é viável dizer que a religião predominante no Ocidente é o Cristianismo porque ela já tem sido desde há muito tempo a religião predominante. Quer isto dizer que em algum instante não o foi e logo adquiriu esse posto. Ainda outro factor a ponderar é que quando confrontados com a Verdade Cristã países, continentes ou impérios, que tinham outro tipo de crenças aceitaram a mudança, podemos falar do Império Romano, da actual China, do próprio continente Europeu (sim, o Cristianismo não surgiu na Europa).
Cabe-me dizer que a perspectiva racional a respeito da proporcionalidade nação/religião não é taxativa, ela deve ser avaliada e considerada, mas apenas até certo ponto, o contexto no qual se desenrolou a nossa vida influencia a nossa tendência religiosa, mas não a determina.


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