quarta-feira, abril 30, 2008

Jesus Declara a Literalidade do Génesis

Jesus declarou a literalidade do Génesis pelo menos em três ocasiões, como tal podemos crer no Génesis, não como um livro poético, simbólico ou alegórico, mas sim como um livro literal.
Jesus citou a literalidade deste livro pelo menos em três ocasiões:

Noé e o Dilúvio 
Mateus 24: 37-39
Jesus declarou que tanto Noé como um Dilúvio universal existiram e não eram apenas uma alegoria, também me parece que aborda este dilúvio como global e universal pois está comparando a um evento global e universal, o seu retorno ao Mundo.

Deus criou um Homem e uma Mulher
Marcos 10: 6-8
Jesus afirma que Deus criou um Homem e uma Mulher, tal como diz o Génesis. Jesus refuta a ideia de Evolução Teísta, porque Deus criou, desde o princípio da criação, um Homem e uma Mulher. Ele afirma também  que o plano é que um Homem se junte a uma Mulher e serem os dois um só.

O Sétimo Dia
Marcos 2: 27 e 28
Jesus defendia o sétimo dia, não como os fariseus, mas defendia-o e como sabemos o sábado foi instituído após a criação logo o que Cristo nos está a dizer é que Deus é Criador de tudo tal como escrito no génesis. Se Deus é Senhor até do sétimo dia então também é de todos os anteriores.


terça-feira, abril 22, 2008

Vegetarianismo

Existem várias pessoas que decidiram se tornar vegetarianas, quanto a isso, nada tenho a dizer. Porém algumas destas pessoas em causa julgam-se mais moralmente nobres por serem vegetarianos e outros vão mais longe e consideram que a Bíblia apoia essa visão. Neste post cabe-me apenas fazer uma abordagem acerca deste assunto revelando a visão Bíblica acerca do assunto.

Plano inicial de Deus
Deus quando criou todas as coisas e disse que tudo estava muito bom, tinha em seu plano que não houvesse morte, tanto humana como animal. Deus nesta mesma altura estipulou que a comida tanto dos humanos como dos animais fosse apenas frutos e vegetais. Porém o plano inicial de Deus ficou corrompido pelo pecado e como tal a morte entrou no planeta terra. O próprio Deus deu peles de animais a Adão e Eva para se vestirem, anunciando que por causa do seu pecado passou a haver morte. A partir deste dia as regras alteraram-se, muitos animais passaram a matar para comer, o Homem começou a buscar outras fontes de alimento, etc. Não podemos dizer que isto esteja errado, os animais um dia iriam morrer e sendo seres que não têm alma podemos comê-los. O próprio Deus disse a Noé que poderia comer animais tal como tinha dito a respeito de vegetais no princípio (Gen 9:3). Não adianta dizer que Deus disse isto a Noé porque este não tinha plantas para comer, porque este mando perdurou e já antes Abel tinha morto pelo menos um carneiro e Deus agradou-se.

O Animal não tem alma eterna
Todos gostamos de animais e certamente nenhum de nós gosta de ver alguma sofrer, mas na verdade quando matamos um animal não é por prazer, discordo da tourada e caça desportiva nesse aspecto. Quando se mata é para sobrevivência ou para protecção, o Homem merece a vida acima de qualquer ser vivo, seja um câncer, uma mosca, um leão ou uma baleia.
Porquê? Porque o Homem foi feito para dominar sobre tudo, conforme o mando de Deus. O Homem é a obra-prima de Deus, todo o restante universo é para o Homem desfrutar. Os animais são belos adereços para nós gozarmos eles não têm alma e uma vez que a morte está no planeta não há problema em matar para comer.

A Bíblia não defende nem condena
A Bíblia permite que o Homem mate animais para comer, quem disser que a Bíblia diz o contrário baseia-se em frases fora do contexto, como já eu vi. E deixem-me acrescentar, Jesus não foi vegetariano! Comeu peixe pelo menos e nunca condenou ninguém por comer carne, condenou sim pessoas que acrescentavam coisas às palavras que seu Pai deixou.

sábado, abril 12, 2008

A respeito da compatibilidade dos 6 dias da criação e a velocidade da luz

Após a controvérsia do post anterior decido deixar algumas referências de carácter técnico e de carácter acessível.

O Artigo técnico é o seguinte e oferece 5 explicações possíveis para esta conciliação:
A new cosmology: solution to the starlight travel time problem

E em baixo deixo um link para um série de 8 vídeos (cada um com aproximadamente 18 minutos)
os quais falam acerca de toda a temática dos dias da criação. É um debate onde só entram cristãos porém dois acreditam na literalidade dos 6 dias e outros 2 que nem por isso. Aborda a questão Bíblica de várias formas e têm partes especialmente vocacionadas para o que a ciência diz (vou na parte 5):
The Great Debate

quinta-feira, abril 10, 2008

Os Dias do Génesis são Literais?

Uma abordagem teológica, considerando o atributo de omnipotência de Deus, nos resguarda de incompatibilidades, isto é, Deus pode ter criado o que criou em 1000 anos, ou em 1000 segundos, ou neste caso, em 6 dias ou em muito mais tempo.

Em primeiro lugar quero dizer que em todo o relato da criação, apesar de em diferentes contextos, a palavra hebraica usada é sempre a mesma. Logo sabemos que a mesma palavra foi usada para contextos diferentes e para espaços de tempo distintos (gen 1:14 - 2:4).

Em primeiro lugar rejeitamos a ideia da evolução teísta, a qual diz que Deus simplesmente fez um "booom!" e controlou o processo natural, sendo nós hoje o que somos devido à selecção natural e à evolução das espécies. Podemos pegar em muitos sítios para destruir esta ideia. Adão levou um sopro nas narinas depois de feito, não faz sentido que Deus tenha esperado milhões de anos para fazer isto (Gen 2:7). Também atestamos a criação de Eva, que foi criada de uma costela, é impossível que Deus simplesmente tenha tirado uma costela a Adão mandado para a terra e esperado milhões de anos até aparecer a sua mulher quando Adão só viveu novecentos e tal anos. Ainda podemos atestar a palavra hebraica usada no texto, que significa, criação num só acto.

A questão levanta-se de outra forma, será que os dias só passaram a ser literais quando Deus criou especificamente o dia? Ou seja a partir do dia 4 podemos ter um dia de 24 horas, mas antes não se pode dizer. Eu particularmente não concordo.
Moisés escreveu o Génesis, como se pensa, e ele usou sempre a mesma expressão para a criação (a tarde e a manhã), só há tarde e manhã se houver um dia, creio ser esta a expressão de um dia literal, ainda que o dia propriamente dito não existisse. O dia propriamente dito não existia, mas quando Moisés escreveu, existia! Se antes de se definir que um dia eram 24 horas alguém escrevesse uma narração de um dia, certamente não utilizaria a expressão "24 horas", mas se alguém hoje em dia falasse desse dia, não teria problemas em falar de 24 horas, com Moisés deve se ter sucedido o mesmo.

Resumindo, é mais provável que todos os dias sejam literais, do que qualquer outra ideia, já que isso iria de encontro a toda uma narrativa comum a todos os dias, isto é a expressão "a tarde e a manhã" (excepto no dia 7º).

domingo, abril 06, 2008

A Borda do Universo

Aqueles que antigamente rejeitavam a ideia de que Universo era causa de um Deus eterno, refugiavam-se na ideia de um Universo eterno que não precisava ser criado, acontece que a ciência descobriu que afinal o Universo um dia iniciou, tal como diz o relato bíblico, também descobriu que um dia este universo em expansão um dia irá deixar de existir, como diz também a Bíblia. Desta forma, agora aqueles que querem rejeitar a existência do Deus eterno como criador, refugiam-se atrás do fino e transparente véu da crença que naturalmente do nada tudo simplesmente apareceu de uma forma estupidamente perfeita.

Está então a descoberto a acepção naturalista, cabe-me porém ainda tirar mais um pano que pode tornar esta clara visão menos translúcida. Pois o grande refúgio do naturalismo é esconder uma mentira e aceitá-la como verdade, faz-me lembrar um senhor que dizia que tinha todos os animais na sua mochila, e perguntava a quem punha em causa esta verdade que animal queria ver, a pessoa que inquiria este intrigante senhor constatava ao olhar para dentro da mala que a única coisa que lá estava dentro era um espelho. E assim se prolifera a mentira do naturalismo, esta mentira está numa mochila e acredita nela quem acreditar que é um animal.

Vamos agora tirar o pano que, creio, serve de refúgio a alguns. Eu próprio tinha este pano mesmo enquanto criacionista, digamos que para mim servia apenas como um paradoxo que tinha piada. Se o universo não é infinito então é finito, se é finito então o que está à volta dele? Mais universo! Logo o universo é infinito. Não! Nada disto. No começo do universo começaram também duas matrizes (acho que posso usar esta palavra), o tempo e o espaço. Logo não podemos conceber o que ronda o universo como algo espacial, a nossa mente não é capaz de pensar algo fora do tempo e do espaço, afinal também somos limitados no tempo e no espaço. Esta paradoxo apresenta-se como uma caixa dentro de outra caixa, mas não podemos pensar na caixa que encerra outra caixa, pois esta caixa é espacial e o espaço apenas está na primeira caixa. Um professor meu, disse em tom de brincadeira, porque não tinha mais nenhuma resposta que esse "espaço" era Deus. Não posso dizer nem que sim nem que não, mas posso dizer que Deus está nas "duas caixas".